HOMEM-H
MULHER-M
M- Estranho...
H- Oque ?
M -Nada.
H- Como Nada? Você disse: Estranho.
M -Esquece.
H -Eu sou estranho?
M -A situação.
H -Qual?
M -Esta!
H -Estar no trem?
M -Não.
H -Você é irritante...
M -Você também.
H -Oque você esta pensando?
M -Acho que te conheço.
H -Da onde?
M -De nenhum lugar.
H - Então você não me conhece!
M -Conheço.
H -Como?
M -Você quer saber?
H -Estou perguntando.
M -Isso não quer dizer que você queira saber...
H -Quero.
M -Eu te criei.
H -Como assim?
M -Como assim, oquê?
H -Você me criou...Eu nem te conheço!
M -E precisa me conhecer? Só eu preciso te conhecer.
H -NOSSA! EU NEM SEI PORQUE ESTOU CONVERSANDO COM VOCÊ, VOCÊ É MALUCA!
M -Você é um personagem meu.
H -Eu sou um PERSONAGEM SEU? Há há, se esse metrô não estivesse andando com velocidade reduzida, eu já teria parado de conversar com você!
M -Então por que não para? Não?... Eu escrevi o nosso dialogo.
Foi realmente um bom uso de criatividade. Eu jamais pensaria, como em outros textos seus, que terminaria assim.
ResponderExcluirAlém de usar como pano de fundo uma situação corriqueira e comum a nós paulistanos, fato que aumenta o evolvimento do leitor com a história.
Parabéns Ruth.
Nossa, muito legal! Não sei porque mas me lembrou muito aquele video do Celton Mello e do Seu Jorge falando sobre o Tarantino. Gostei mesmo! É o Lucas ^_^
ResponderExcluireu imagino uma linha metroviária nos nossos cérebros, os trilhos são os neurônios e as estações as sinapses
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